Nesta coletânea de poesias, cada verso é um brinde ao encanto dos vinhos e espumantes, entrelaçando suas nuances com os momentos mais preciosos da vida. Inspirados por temas que evocam tanto a serenidade quanto a paixão, os poemas exploram a relação única que o vinho estabelece com o inverno aconchegante, o amor sob a noite estrelada, o sussurro das ondas à beira-mar, e o calor de um jantar romântico.
Cada palavra, como um gole de vinho, é cuidadosamente escolhida para despertar os sentidos e tocar a alma, celebrando a beleza e a magia de compartilhar uma taça nos cenários mais poéticos.
Inverno…
No cálice, um rubi liquefeito,
No inverno, um abraço tão quente,
Enquanto a neve cai em silêncio,
O vinho dança, apaixonante e envolvente.
Cada gole, um calor que revigora,
Na lareira, chamas que brilham e cantam,
O frio lá fora, um mero devaneio,
Aqui dentro, o vinho aquece e encanta.
Noite de Amor…
Sob o véu da noite estrelada,
Um brinde ao amor que desperta,
Nos olhos, o brilho do espumante,
Nos lábios, promessas secretas.
A lua espreita, cúmplice silenciosa,
Enquanto taças tilintam suavemente,
O vinho é poesia líquida,
E o amor, o verso mais ardente.
Beira-Mar…
Na beira do mar, um vinho ao luar,
As ondas sussurram segredos antigos,
O vento acaricia a face com ternura,
E o vinho, na taça, guarda nossos íntimos.
No horizonte, um azul sem fim,
E na alma, a paz que o vinho traz,
O mar e o vinho se fundem em harmonia,
Um brinde ao oceano, à vida e à paz.
Jantar Romântico…
À luz de velas, o vinho resplandece,
No jantar, o amor é o prato principal,
Cada gole, um elo que fortalece,
Cada olhar, um sussurro sem igual.
O vinho une corações distantes,
Traz à mesa a magia do encontro,
E no calor desse instante,
O amor e o vinho se tornam um conto.
Amor…
Na escuridão da noite, o vinho se acende,
Brilhando como estrelas no céu do desejo,
O amor, uma chama que arde e transcende,
E o vinho, o elo entre olhares e beijos.
Noite adentro, o tempo se dissolve,
Enquanto as taças brindam em suave harmonia,
O amor cresce, o vinho envolve,
E a noite se faz eterna, pura poesia.
Véu do Inverno…
Sob o véu do inverno, a terra adormece,
Mas na taça, o vinho desperta calor,
Em cada gole, o frio desaparece,
E a alma se aquece com ternura e vigor.
O vento uiva, a neve cai serena,
Mas aqui, o vinho é sol no coração,
Aquece o espírito, dissolve a pena,
Transforma o inverno em doce canção.
Noite e o Luar…
A noite desce com seu manto estrelado,
E o vinho, em rubro brilho, nos une em dança,
O amor floresce, em silêncio sagrado,
Nos lábios, um brinde à eterna esperança.
Cada taça erguida sela um desejo,
A lua espreita, cúmplice fiel,
E o amor, em cada gole e beijo,
Escreve na noite sua história ao léu.
Ondas e Vinho…
À beira-mar, o vinho reluz,
Refletindo o ouro do sol poente,
As ondas cantam uma antiga luz,
E o vinho embala a alma contente.
O mar e o vinho, amigos ancestrais,
Partilham segredos em sussurros doces,
E sob o céu que beija os cais,
A vida se torna um sonho que nunca se esconde.
Conclusão
Ao longo destas poesias, percorremos um caminho onde o vinho e o espumante se tornaram mais do que meras bebidas; eles se transformaram em símbolos de momentos que transcendem o tempo. Seja no abraço do inverno, no encanto da noite, no murmúrio do mar ou na intimidade de um jantar romântico, essas taças de versos celebram o vinho como um companheiro fiel nas jornadas do amor, da paz e da contemplação.
Assim, que cada leitura seja um brinde à vida, à poesia e aos pequenos instantes que, como o vinho, amadurecem e se tornam eternos na memória.